Volume 4 - CONTRA VIGILÂNCIO, por São Jerônimo

A História da Igreja é permeada de heróis; homens e mulheres que deram a sua vida pela causa evangélica! O sangue dos mártires “batizam” os cristãos que aqui prosseguem na busca eminente pela Pátria Celeste. E para que lá cheguem, fazem por cumprir a vontade de Cristo: que o amor reine sobre a Terra, que o nome de Deus seja exaltado e que a verdade revelada, Jesus Cristo, seja conhecida.

A Igreja também contou com a honra de São Jerônimo. Exegeta exemplar, gramático, tradutor da Bíblia para o latim (a pedido do Papa Dâmaso), filósofo e teólogo, São Jerônimo articulou de modo heroico Contra Vigilâncio, que levianamente erigia acusações acerca do culto de veneração dos mártires e suas relíquias, o emprego de velas, o costume de realização de vigílias noturnas e esmolas para os pobres de Jerusalém, bem como da antiga prática monástica de viver no deserto, elementos tão piedosos e cruciais da fé cristã (daquele tempo e de hoje).


Assim, "Contra Vigilâncio" é um manual de preparação para todos nós a respeito dos “Vigilâncios” do nosso tempo. É um tratado sobre a verdade. É um livro que não foi escrito apenas para ser lido, mas, sobretudo, para ser estudado, aprofundado, que nos confronte e nos embarace, que nos oriente a Cristo e à Pátria Celeste.

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Volume 3 - DAS HERESIAS, por Santo Agostinho de Hipona

A Igreja tem mais de dois mil anos de história. E durante todo esse tempo, ela tem cumprido a risca a sua missão: anunciar a Boa Nova do Evangelho da mesma forma com que o próprio Cristo anunciou. Durante esse período, muitos tentaram induzir o povo católico e a própria Igreja a acreditar em ensinamentos que fogem da origem da nossa fé.


Porém para que a Fé Católica permanecesse intacta, surgiram grandes homens que, inspirados pela força do Espírito Santo, levantaram-se para combater.


Nesta obra, escrita em 428, pouco antes de seu falecimento, Santo Agostinho atende aos insistentes pedidos do diácono Quodvultdeus de Cartago e aborda 88 heresias, "de forma breve, abreviada e sumária", a partir daquela tida por mais antiga - iniciada por Simão Mago - até aquela mais recente, sustentada por Pelágio e Celéstio.


Embora redigido há cerca de quinze séculos, permite-nos enxergar a existência de muitas heresias antigas em inúmeras "comunidades cristãs" de hoje, mantendo assim a sua atualidade e servindo-nos ainda como um precioso alerta.

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Volume 2 - DEMONSTRAÇÃO DA PREGAÇÃO APOSTÓLICA, por Santo Ireneu de Lião

Dividida em cinco partes, esta obra clássica de Santo Ireneu, famoso apologista do século II d.C., apresenta ao seu amigo Marciano um mini-compêndio de fé cristã, cuidando da Santíssima Trindade, da Criação e Queda do homem, da Encarnação e Redenção do Verbo e, por fim, da verdade da Revelação Cristã, tudo isso conforme previsto e sustentado pelas inúmeras provas proféticas do Antigo Testamento.


Pequena jóia dos primórdios da Igreja e pouco conhecida dos fiéis cristãos desde a Idade Média, a “Demonstração da Pregação Apostólica” reflete - tal como o “Contra as Heresias” - a impressionante cultura bíblica de Ireneu, em especial, do Antigo Testamento, que cita conforme a Septuaginta, cultura esta que agora temos o privilégio de conhecer um pouco mais e compartilhar.

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Volume 1 - COMONITÓRIO: MEMORIAL CONTRA OS HEREGES, por São Vicente de Lérins

A palavra "Commonitorium" significa propriamente "apontamentos para o auxílio da memória", não tendo como pretensão realizar um tratado teológico exaustivo.


Escrito pelo monge e sacerdote Vicente de Lérins três anos após o Concílio Ecumênico de Éfeso, no ano 434, o Comonitório visava distinguir metodicamente a fé católica autêntica das inovações heréticas, adotando um triplo critério de apreciação das doutrinas: universalidade, antiguidade e consenso dos Padres. Desta maneira, permitia - e ainda permite! - descobrir as fraudes e evitar as armadilhas dos hereges.


De enorme influência nos séculos V e VI, a obra voltou a adquirir importância em meados do século XVI, a partir da eclosão da Reforma Protestante.


Inegavelmente, o Comonitório constitui, assim, uma das grandes pérolas da literatura patrística.

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